Guarde isso: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo. C.F.A

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando a maré, quando a maré encher. Tomar banho de Canal quando a maré encher...


Nesse Sábado, dia 19, tomei uma decisão drástica, saí de casa. Não definitivamente é claro, ainda não estou preparado pra viver como Hippie, eu só dei uma esticada nas canelas, fui ao Show da Nação Zumbí na orla de Petrolina. A banda que iniciou o Manguebeat, na época do Chico Science, tem muito a mostrar ao público, com suas músicas bem elaboradas e um estilo Rock/reggae com traços genuinamente pernambucanos. No Comando de Jorge Du Peixe, um cantor que sabe o que faz, é bem provável que a banda conquiste um público interiorano, já que a Nação é bem mais valorizada no litoral (cultura sempre é desvalorizada por aqui). Enfim, fizeram o Festival da Primavera com a nossa cara, um show pra se divertir, pular, gritar e, é claro, educar culturalmente os leigos da boa música, fiquei orgulhoso de Petrolina, percebo que ainda consigo me divertir muito com a conteporaneidade da "nossa" música. Ainda marcaram presença a Banda Matingueiros, minha preferência no quesito "banda local", e a banda Eddie, que foi uma novidade pra mim, não conhecia , me sinto na obrigação de pesquisar sobre. Não é por nada que só cheguei a casa 04:00 h da manhã, e ainda tirei teima, eu sou um pernambucano que sabe arranhar no frevo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

17 anos e cabelos brancos.


Todo jovem que cursa ou concluiu o ensino médio deve passar pelo mesmo pesadelo que eu: a difícil tarefa de estudar para um vestibular. Concluí ano passado e desde então não penso em outra coisa, nem nas horas mais descontraídas. É inevitável não falar de stress, cansaço e impaciência. A vida dura de um pré-vestibulando inclui muita força de vontade e bastante cafeína pra não dormir em cima dos livros, porém nem assim consigo me focar 100% nos estudos. Psicologicamente é uma tortura sem fim, as incertezas crescem cada vez que olho para o calendário e noto que um dia a mais se passou, como se o apocalipse aproximasse e a vida estivesse no fim. Admito que o corpo de prova não é algo tão complexo, geralmente todo mundo já viu boa parte de cada assunto, porém bate aquele frio na barriga só em pensar que seu concorrente pode ter se dedicado mais que você, é essa talvez a grande batalha de um candidato, a culpa de achar que poderia ter estudado mais, esse sentimento atinge a grande maioria, não levando em conta o grau de experiência em concursos relacionados. Essa verdadeira guerra proporciona um gostinho de competição, que misturado ao nervosismo pode afetar a cabeça de qualquer um. Só sei de uma coisa, mesmo com tantos contratempos, não vejo a hora de chegar o dia "D" (esse não é de combate à dengue), quero dar meu máximo, e um conselho é claro, ler muito é uma ajuda muito grande, o ENEM vem cheio de questões onde o texto é a parte mais importante, questões longas que necessitam de bastante atenção e intimidade com as palavras, a matemática será bruta, convencional, com fórmulas e aptidão para um bom raciocínio lógico. Mãos à obra, já é mês que vem, produza textos, informe-se, argumente e estude. Não garanto nada, mas cada um deve saber de sí e do seu potencial.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Novas águas por baixo da ponte.

Quem busca por música de boa qualidade já deve ter visto algo sobre ela, Adele, uma cantora britânica que atende aos padrões exigidos pelos inglêses de plantão, glamour, voz, letra e é claro, o charme singelo que ultimamente vem se perdendo (Amy que o diga), sem muita falação porque já está na minha hora, um amigo me mostrou um vídeoclip da cantora, a música "Chasing Pavements", e isso me fascinou. É notável que ela não atende os critéros de beleza de uma top model, não é magra, nem tão alta, o que não importa, pois na música ela se destaca.

Procurem no youtube todos os videos clips, e assinem suas carteirinhas de fãs, uma vez ouvida nunca mais esquecida.

Tá de Castigo moço.

Quem ligou a TV na Rede Globo nas ultimas sextas-feiras por volta das 22 hs presenciou uma cena não tão comum. Alexandre Garcia, um dos maiores críticos jornalisticos de todos os tempos, senão o maior, apresentando de forma expontânea o Globo repórter. Parece irônico, ou talvez castigo, mas tenho que admitir, falar de obesidade e animais definitivamente não é a praia do Jornalista. Ele que ultimamente se destacou com suas matérias radialistas exibidas diariamente em várias emissoras de rádio (lóóógico), sempre falando de escandalos, e com uma crítica pesadíssima, que estrapola a política da boa vizinhança que a globo tenta expor. Mas o ponto é, será que não exite mais ninguém para substituir o Sérgio Chapelin enquanto ele tira uma folguinha? A meu ver, isso não passa de um castiguinho básico do tipo: "cara" você fala o que não deve, nos piores momentos, por isso vai falar o que já está escrito e medido à régua no nosso script. Eu me sentí injustiçado, sou fã do Alexandre, e dói para mim ver uma afronta daquelas, deve-se dar um valor justo aos cavalos de raça, mesmo que por trás um contrato ordene as regras, afinal um jornalista dessa patente nas mãos da concorrência é um perigo. Se não existe outra forma de aproveitamento na programação escassa da emissora, então deixe como está, somente no Bom dia Brasil (um dos melhores jornais), ao lado da Zileide Silva, comentando o mundo político e econômico. Dessa forma ouvirei com mais prazer a frase da Grande Rio AM, "Direto de Brasília, Alexandre Garcia" (só que com a reputação de sempre).

Post de Abertura

A adolescencia é, sem dúvida alguma, a fase mais contraditória no que se refere a personalidade das pessoas. Seguimos parâmetros já lançados, nos influênciamos facilmente, sonhamos com um futuro cinematográfico e fazemos da vida uma grande diversão, seja com os amigos na hora da balada ou nas revoltas de reivindicação de direitos. Porém, o jovem desenvolve um lado crítico fora do comum, e é esse o objetivo deste blog, criticar, ironizar, exercer a discórdia e expeculações sobre assuntos diversos e relevantes. É aqui que mostrarei os frutos da minha juventude nada imatura.