Guarde isso: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo. C.F.A

quarta-feira, 16 de março de 2011

Não sei jogar

Pensa num número...

Pensou?

Que pena, ele não vai servir pra nada.

É assim que eu concluo a brincadeira do "pensa num número", sabe, aquela em que você tem que pensar em um número qualquer, dividir por sei lá quanto, somar, traçar uma reta no infinito e no final conseguem dizer exatamente que número você pensou, trata-se de uma equação viciada bem simples, e para a felicidade do meu irmão eu sempre me impressiono para fazer o esforço dele valer a pena. Já fui ótimo para brincadeiras e piadas na época da escola, com o tempo parece que perdi a graça e a criatividade, tornei-me um chato, ou apenas perdi a parte da memória onde se encontram essas coisas, e tantos joguinhos, frasezinhas, versinhos, musiquinhas e brincadeiras se foram, contra a minha vontade, por ter que lembrar de outras coisas consideradas mais importantes para a minha faixa de idade. Só agora comecei a resgatar o que foi perdido, mesmo que eu não ponha em prática, terei anotado no meu caderno tudo o que esqueci com facilidade, tudo em prol de um mundo menos chato como eu e mais idiota como meu irmão. Ah! Entre eu, ele e amigos próximos, idiota é a denominação para "bobo afetuoso".