Guarde isso: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo. C.F.A

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Coisas de um Zé da vida...

As vezes me surpreendo com as coisas estranhas que acontecem comigo, posso interpretar como sinais, mensagens divínas, ou apenas uma bela comédia da vida privada.
Poucas horas atrás eu retornava de uma visita à casa de meu amigo Arthur, um dia de sábado qualquer, com uma diversão extra pra descontrair. Dentro do ônibus, apenas eu, o motorista e um senhor com uma cara gentil, tudo normal até chegarmos no ponto central da estória. NOTA: Já faz quase um mês que me interrogo sobre um lugar estranho onde o ônibus completa sua rota, um lugar bem estruturado, com um comércio intenso, totalmente desconhecido por mim, e pelo que sei não conheço ninguém que more por lá, sempre quis saber o nome do bairro, mas sempre deixava minha dúvida de lado, e isso alimentou cada vez mais o buraco negro sobre o "mistério do bairro que eu não conheço". Prosseguindo, estavamos nós no ônibus, ouvindo uma musiquinha chata, e passamos pelo local em questão, nesse exato momento decidi que iria matar de vez a minha curiosidade, finalmente eu saberia onde diabos eu estava quando passava por aquela avenida, virei em um ato de coragem em direção ao senhor com cara de gentil e disse: desculpe senhor, por acaso você poderia me dizer o nome desse bairro? o cara olhou nos meus olhos, eu fiquei eufórico, seria alí o momento da minha descoberta, aleluia irmão, eu saberia. Depois que catalogasse mais um lugar estranho de Petrolina eu seria quase um GPS municipal. O senhor olha pra mim,levanta a mão gentilmente (já que ele tem cara de gentil) e faz um sinal voltado ao ouvido, não era um sinal qualquer, e sim um sinal daqueles que dizem "mermão, tá vendo que eu sou surdo não?", e de quebra o pobre era mudo, isso mesmo M-U-D-O, eu fiquei arrasado (ui), ele não ouviu o que eu disse, e muito menos poderia responder, poxa, passei um mês com a dúvida infernal, no dia que resolvo perguntar é justo a alguém que não pode responder, será que eu não merecia saber? isso me fez sentir vontade de rir muito, mas me sentí constrangido, o cara ia pensar que eu ria dele, mas mal ele sabe que a piada era eu. E mais uma vez volto pra casa, sem saber o nome do bendito lugar, com a cabeça baixa, desestimulado a viver, mas resolvi tudo rápido, gravei o nome de uma das lojas das redondezas e procurei na lista telefônica, o lugar se chama Ouro-Preto, tão simples, eu tinha a resposta o tempo todo, mas foi necessário que algo tão inédito acontecesse, coisas da vida de um Zé qualquer. Agora vou dormir.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Programa de Brasileiro


Ai, ai... Brasileiro adora a desgraça alheia, isso é um fato, caso contrário ninguém ligaria a tv para ver a Marcia Goldschimidt montando o barraco, e ninguém ouviria aquela narradora de histórias que provavelmente acabou de se alfabetizar, mas veja que lindo, a Band deu uma oportunidade e um emprego de narradora a uma pessoa que lê fazendo inúmeras pausas enquanto conta os tristes e comoventes causos da vida privada, porque problemas de família devem ser resolvidos na televisão. Acabo de descobrir um programa de rádio muito cômico, e de grande audiência, não é a Marcia, e se passa na Rádio FM local, para ter ideia da grande criatividade da produção, o radialista inicia o quadro com as "notas de falecimento", um convite fru-fru para o velório mais próximo de você (óóóó não precisava). Alguns chamam isso de entretenimento, eu chamo de "encheção de saco" (adoro diversificar nas palavras), e para completar o pacote, a abertura é com uma das músicas insuportáveis do Kenny G e seu sax melancólico, as manchetes são divididas por episódios: mandato de prisão I, mandato de prisão II, mandato de prisão III. Nada melhor como começar o dia com tanta notícia motivadora.
A apresentação de Wuinston Monte Claro (olha o nome da pessoa) é marcante, principalmente na parte em que ele põe medo nos ouvintes, é ameaça de prisão para cá, filho da puta pra lá, bandido safado lá na esquina, e assim segue todo o tempo, até a hora em que tudo termina com a trilha do filme "TUBARÃO". Eu fiquei em estado de choque, nunca imaginei que o linha direta fosse menos assustador do que um programa de rádio e que o Datena seria fichinha perto do W.M.C. (para os íntimos).
Há quem negue a minha tese, mas é a pura verdade, o Kenny G é um chato e os brasileiros gostam de ver o circo pegar fogo. Começa muito cedo, ainda na escola o famoso coro insentiva os pestinhas a se estapearem, até que alguma professora, stressada e de saco cheio da vida que tem, aparece e acaba com a diversão de quem está fora da baixaria. Isso cria uma sociedade de adultos levemente atraídos por gritos e palavrões, desde que não sejam com eles. Como diz o ditado: pimenta nos olhos dos outros é refresco de morango (o morango é cortesia da casa). Morra quem morrer, se não for parente não há motivo para pânico, pelo contrário, com o Wuinston isso é motivo de barulho, sirene e uma piadinha sobre o tamanho da burrice dos criminosos, é praticamente uma aula de como fazer o serviço sem ser pego pela super-inteligência da polícia brasileira (não riam).
E se você acha isso normal, parabéns, você é genuinamente um filho do Brasil, e tem sangue português, pra ser mais preciso, 100% de sangue português. Olha lá, eu não mencionei nada sobre português ser burro, mas se você por algum acaso deduzir isso, o problema é seu. Agora eu irei fazer o meu papel de hipócrita, e vou ver o Datena, não garanto que isso não me emburreça (eu disse emburrecer e não aborrecer), mas não tem outra coisa pra ver mesmo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Maneiras não-confiáveis de suicídio

"A sociedade está 'se auto-suicidando-se'".
É com essa frase de impacto, que leva qualquer sujeito a uma reflexão repentina (do tipo: preciso morrer antes que eu leia isso de novo), que começo esse texto. Não sei qual o gênio responsável por uma coisa tão bela (idiota) e inteligente, mas encontrei (não sei por qual motivo) em uma lista de pérolas das redações, consequentemente meu lado intérprete despertou (isso é um progresso) e entendí a frase em itálico da seguinte forma: Isso não quer dizer porra nenhuma. É apenas uma tentativa absurda de provar que alguém pode não saber a diferença entre suicídio e homicídio, ou pior, a mesma pessoa pode deduzir que se alguém não se "auto-suicida" ela "suicida outra pessoa", essa é a única explicação. Só para deixar claro, caso haja algum lerdinho (sempre tem) que ainda não entendeu onde quero chegar, sabendo a diferença entre os dois termos você pode definir que o uso de "auto" não é necessário, suicídio já faz referência à "sí mesmo".
Como todo mundo sabe que para surgir inspiração basta aparecer algo idiota na sua frente, esse é meu caso, e já que estamos dentro do assunto "suicídio", vim ensinar totalmente grátis 5 maneiras convencionais (top 5) de como não se "auto-suicidar" (se eu digitar isso mais uma vez meu teclado cria vida e me mata). Enfim, todo dia pessoas felizes e saltitantes (pra não dizer depressivas) cometem suicídio, mas ninguém espera se arrepender na metade do caminho, por isso deve-se antes analisar a situação pra fazer o serviço direito:

ENVENENAMENTO: já foi bem mais requisitado antigamente, e presenciei casos, muitos casos. Geralmente acontece quando alguém termina o namoro, as mulheres são recordistas, a possibilidade de dar errado (o arrependimento) é grande, então evite remédio tarja-preta, veneno de rato ou desinfetante, isso as vezes pode demorar, e não tem classe nenhuma, porque morrer moribunda é foda, não pega bem. Uma solução é agrotóxico, morte rápida e prática, se for amargo põe açucar que desce, deixe uma carta para depositarem a embalagem em algum centro responsável pela reciclagem, até pra morrer temos que ser ecologicamente corretos.

A "LA JULIET": uma morte clássica, digna de romances. Punhal cravado no peito (que chic), por favor não use a faca da cozinha, é deprimente. É necessário muita prática e estudo em anatômia para descobrir pontos vitais, imagina aí se acerta em um local insignificante, doi pra caralho, você vai desistir, e ainda tem que arrumar explicação de como a faca acidentalmente pode ter caído e provocado tal ferimento.

ENFORCAMENTO: essa é muito utilizada, aconselho a não arriscar, a intenção é quebrar o pescoço, pra isso você tem que saber vários cálculos físicos de altura, massa, gravidade e a probabilidade (aí já entra a matemática) de dar certo, estudar pra morrer é lasca. Se seu lindo pescocinho não quebrar, a morte vem por asfixía, deve ser horrível. E ainda pode acontecer de a corda quebrar, o sustento romper e etc que pode te levar ao arrependimento antes do feito.

TIRO NA CABEÇA: requisitado por ricassos falidos, presidentes arruinados, e senhores de café em crise. Só pra deixar claro, não compre 5 balas, só vai gastar dinheiro, que idiota acha que vai conseguir dar 5 tiros na cabeça antes de morrer, é só uma mesmo, economia sempre faz bem. Para concretizar seu descanso eterno dessa maneira é preciso antes: ter uma arma, licença de porte (se for morrer, morra dentro da lei), e força pra segurar o revolver com uma mão só, caso não se encaixe nessas exigências procure maneira mais simples como visitar uma favela do Rio de Janeiro (é a solução mais viável).

GÁS DE COZINHA: se você percebeu que nenhuma das quatro sujestões acima darão certo, apele para o gás, todo mundo tem, é só abrir a chave do butijão com as portas fechadas e esperar. E se o gás acabar, contente-se com a ideia que que não é a sua hora de morrer, e sim de arrumar um emprego e sempre ter reserva de gás em casa. Não acenda lâmpadas, nem fósforos, assim tudo explode, imagina o prejuízo que você vai dar a quem fica vivo.

Viu? antes de se matar você deve pensar duas vezes, ou não, dizem que se no momento da crise emocional algum outro pensamento vier à cabeça, babau, passa a vontade. Ah, se quiser chamar a atenção do namorado (a) esqueça, dentro de um ano ele estará transando com sua(eu) melhor amiga(o), após voltar da missa de finados. Não se ache tão importante assim para o mundo, você não é ninguém, depois da morte sua referência será : fulano era um descontrolado e se matou. Que imagen ruim. Em vida o remorso pode ser bem maior.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Paradigma do ENEM

Quinta-feira de manhã, me acordam aos berros como se algo de muito grave tivesse acontecido, levantei desesperado, sonolento, enraivado e tudo mais, tive todas as reações possíveis que as pessoas normais têm quando acordam cedo. Mas nem tudo acaba aí, as consequências desse alarde todo ainda viria. Foi pelo jornal, na hora exata, Zileide Silva movimentando seus lábios de ébano para pronunciar sons que não se encaixavam na minha cabeça, eram palavras, do tipo "o ENEM foi cancelado por fraude, vamos falar ao vivo com Fernando Haddad, ministro da educação". Um minuto de silêncio até que o neurônios atingissem o rítmo, pronto, caiu a ficha: "Não farei mais a prova da minha vida nesse fim de semana". Foi como se tivesse chovido bem na hora que a pedra do nômade começasse a fazer faíscas de fogo, como uma rede de proteção na hora máxima do suicída, como um dedo no olho bom do pirata caolho, como se o pai da namorada entrasse na sala na hora "H" do ápice sexual, enfim, foi um "bac" (só pra resumir tudo). Todo o meu intusiasmo e estudo semanal em vão, terei que fazer tudo de novo. E a suposta "fraude" ainda continua sem explicação.

É só somar os quadrados dos catetos (gosto de diversificar) e perceber que nada se encaixa como deveria, nos jornais anunciam que alguém teve acesso ao conteúdo altamente sigiloso da prova, e esse mesmo alguém pretendia utiliza-la de maneira indevida, podendo beneficiar próximos, ou até mesmo lucrar absurdos com isso, mas ele resolveu - acredite - vender a prova a um jornal, quando naquele exato momento milhões de pessoas pagariam até o que não tinham por aquele monte de celulose prensada, e é claro que o Folha de São Paulo faria o papel de honestidade da história, denunciando ao MEC sem pensar duas vezes. O Homem e sua complexidade, coisas que me pasmam. E agora vamos ao lado psicótico e radical da situação, a mais nova teoria da conspiração (adoro quando as frases formam rimas), que se chama "despreparo de um governo". Antes disso tudo acontecer, foi sabido pela mídia alguns escândalos, como o da escola de Recife que não teve nenhum aluno com inscrição confirmada, sendo que o governo concordou em aceitar -mesmo a escola não sendo pública e sim mantida pela igreja- a isenção de todos os alunos, ou o caso do estudante do Ceará que teve o seu local de prova definido no estado do Tocantins. É por essas e outras que devemos pensar duas vezes; será que ouve fraude, ou isso foi mais uma operação "tapa buraco" para ganhar tempo e provar que a educação brasileira não é falha? Quer queira quer não, o prejuízo financeiro aos cofres públicos e psicológico aos estudantes foi bem grande, diferente da criatividade e qualidade das questões do ENEM, problemas óbvios, que garantiriam pelo menos 80% de acerto para metade dos inscritos. Essa atitude pode ser vista como uma oportunidade do Brasil se gabar por obter um bom resultado, que na verdade foi forçado a existir. São tantos fatores duvidosos, que prefiro parar por aqui mesmo, quero esperar uma tomada de posição para descobrir o autor (ou o ator) responsável por esse transtorno. Minha meta é arregalar os olhos, pensar por todas as direções, e não deixar a peteca cair, pois enquanto nos curvamos para pega-la alguém pode contornar a situação e nos convencer de que tudo é um fato sem antecedentes.

Série: Harper's Island

Chegou a vez de falar das séries, americana por sinal, Harper's Island. Por coincidência a 1ª temporada passou a ser exibida no SBT na mesma semana em que um amigo me emprestou, porém, ver todos os capítulos de uma vez só é muito mais proveitoso e emocionante. E em se tratando de emoção a trama não deixa a desejar, desde o primeiro capítulo o clima de suspense preenche a tela da TV e prende qualquer um que cruze o caminho dos seus 13 episódios.

Um grupo de amigos parte para uma ilha, onde será realizado o casamento dos sonhos entre Henry Dunn (Christopher Gorham) e Trish Wellington (Katie Cassidy). Uma surpresa para todos foi a presença de Abby Mills (Elaine Cassidy), pois a oito anos atrás um serial killer marcou a história da ilha de Harper com o assassinato de 5 pessoas, uma delas era sua mãe. O impacto de ver a mãe morta seria um dos motivos para Abby nunca mais retornar ao cenário que provavelmente viesse a trazer lembranças terríveis, porém a união de seus dois grandes amigos provou que o passado poderia ser esquecido. O que ela não esperava é que a história fosse se repetir, dessa vez com uma proporção maior de vítimas, e ela sente-se na obrigação de dar um fim nesse tormento. Vinte e cinco pessoas, um assassino, mortes, surpresas, romance e muito bom gosto.

Eu particularmente adorei assistir, e recomendo a todos que gostam de perder um pouco de tempo quebrando a cabeça para desvendar mistérios. A versão traduzida é meio tosca, as vozes não se encaixam nem um pouco com os personagens, há uma perda de emoção muito grande, por isso ví legendado, e não me arrependo. Só posso adiantar que o final é surpreendente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando a maré, quando a maré encher. Tomar banho de Canal quando a maré encher...


Nesse Sábado, dia 19, tomei uma decisão drástica, saí de casa. Não definitivamente é claro, ainda não estou preparado pra viver como Hippie, eu só dei uma esticada nas canelas, fui ao Show da Nação Zumbí na orla de Petrolina. A banda que iniciou o Manguebeat, na época do Chico Science, tem muito a mostrar ao público, com suas músicas bem elaboradas e um estilo Rock/reggae com traços genuinamente pernambucanos. No Comando de Jorge Du Peixe, um cantor que sabe o que faz, é bem provável que a banda conquiste um público interiorano, já que a Nação é bem mais valorizada no litoral (cultura sempre é desvalorizada por aqui). Enfim, fizeram o Festival da Primavera com a nossa cara, um show pra se divertir, pular, gritar e, é claro, educar culturalmente os leigos da boa música, fiquei orgulhoso de Petrolina, percebo que ainda consigo me divertir muito com a conteporaneidade da "nossa" música. Ainda marcaram presença a Banda Matingueiros, minha preferência no quesito "banda local", e a banda Eddie, que foi uma novidade pra mim, não conhecia , me sinto na obrigação de pesquisar sobre. Não é por nada que só cheguei a casa 04:00 h da manhã, e ainda tirei teima, eu sou um pernambucano que sabe arranhar no frevo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

17 anos e cabelos brancos.


Todo jovem que cursa ou concluiu o ensino médio deve passar pelo mesmo pesadelo que eu: a difícil tarefa de estudar para um vestibular. Concluí ano passado e desde então não penso em outra coisa, nem nas horas mais descontraídas. É inevitável não falar de stress, cansaço e impaciência. A vida dura de um pré-vestibulando inclui muita força de vontade e bastante cafeína pra não dormir em cima dos livros, porém nem assim consigo me focar 100% nos estudos. Psicologicamente é uma tortura sem fim, as incertezas crescem cada vez que olho para o calendário e noto que um dia a mais se passou, como se o apocalipse aproximasse e a vida estivesse no fim. Admito que o corpo de prova não é algo tão complexo, geralmente todo mundo já viu boa parte de cada assunto, porém bate aquele frio na barriga só em pensar que seu concorrente pode ter se dedicado mais que você, é essa talvez a grande batalha de um candidato, a culpa de achar que poderia ter estudado mais, esse sentimento atinge a grande maioria, não levando em conta o grau de experiência em concursos relacionados. Essa verdadeira guerra proporciona um gostinho de competição, que misturado ao nervosismo pode afetar a cabeça de qualquer um. Só sei de uma coisa, mesmo com tantos contratempos, não vejo a hora de chegar o dia "D" (esse não é de combate à dengue), quero dar meu máximo, e um conselho é claro, ler muito é uma ajuda muito grande, o ENEM vem cheio de questões onde o texto é a parte mais importante, questões longas que necessitam de bastante atenção e intimidade com as palavras, a matemática será bruta, convencional, com fórmulas e aptidão para um bom raciocínio lógico. Mãos à obra, já é mês que vem, produza textos, informe-se, argumente e estude. Não garanto nada, mas cada um deve saber de sí e do seu potencial.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Novas águas por baixo da ponte.

Quem busca por música de boa qualidade já deve ter visto algo sobre ela, Adele, uma cantora britânica que atende aos padrões exigidos pelos inglêses de plantão, glamour, voz, letra e é claro, o charme singelo que ultimamente vem se perdendo (Amy que o diga), sem muita falação porque já está na minha hora, um amigo me mostrou um vídeoclip da cantora, a música "Chasing Pavements", e isso me fascinou. É notável que ela não atende os critéros de beleza de uma top model, não é magra, nem tão alta, o que não importa, pois na música ela se destaca.

Procurem no youtube todos os videos clips, e assinem suas carteirinhas de fãs, uma vez ouvida nunca mais esquecida.

Tá de Castigo moço.

Quem ligou a TV na Rede Globo nas ultimas sextas-feiras por volta das 22 hs presenciou uma cena não tão comum. Alexandre Garcia, um dos maiores críticos jornalisticos de todos os tempos, senão o maior, apresentando de forma expontânea o Globo repórter. Parece irônico, ou talvez castigo, mas tenho que admitir, falar de obesidade e animais definitivamente não é a praia do Jornalista. Ele que ultimamente se destacou com suas matérias radialistas exibidas diariamente em várias emissoras de rádio (lóóógico), sempre falando de escandalos, e com uma crítica pesadíssima, que estrapola a política da boa vizinhança que a globo tenta expor. Mas o ponto é, será que não exite mais ninguém para substituir o Sérgio Chapelin enquanto ele tira uma folguinha? A meu ver, isso não passa de um castiguinho básico do tipo: "cara" você fala o que não deve, nos piores momentos, por isso vai falar o que já está escrito e medido à régua no nosso script. Eu me sentí injustiçado, sou fã do Alexandre, e dói para mim ver uma afronta daquelas, deve-se dar um valor justo aos cavalos de raça, mesmo que por trás um contrato ordene as regras, afinal um jornalista dessa patente nas mãos da concorrência é um perigo. Se não existe outra forma de aproveitamento na programação escassa da emissora, então deixe como está, somente no Bom dia Brasil (um dos melhores jornais), ao lado da Zileide Silva, comentando o mundo político e econômico. Dessa forma ouvirei com mais prazer a frase da Grande Rio AM, "Direto de Brasília, Alexandre Garcia" (só que com a reputação de sempre).

Post de Abertura

A adolescencia é, sem dúvida alguma, a fase mais contraditória no que se refere a personalidade das pessoas. Seguimos parâmetros já lançados, nos influênciamos facilmente, sonhamos com um futuro cinematográfico e fazemos da vida uma grande diversão, seja com os amigos na hora da balada ou nas revoltas de reivindicação de direitos. Porém, o jovem desenvolve um lado crítico fora do comum, e é esse o objetivo deste blog, criticar, ironizar, exercer a discórdia e expeculações sobre assuntos diversos e relevantes. É aqui que mostrarei os frutos da minha juventude nada imatura.