Guarde isso: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo. C.F.A

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sejamos nós, falsos moralistas.

Discutir BBB é muito divertido, é uma avaliação psicológica constante. Nessa 10ª edição está mais do que comprovado que a Globo descobriu a receita para o sucesso do programa, considerado ícone de justiça, onde "o merecedor" do prêmio é aquele que cala a boca ou faz cara de coitado traído.

Minha admiração está mais por parte do público mesmo, é estranho avaliar as opiniões, principalmente no twitter. Morro de rir com tamanha criatividade de adjetivação que as pessoas adquirem com o tempo, e fico perplexo com o falso moralismo em conjunto. Uma situação bastante comentada foi a pegação da Tessália com o Michel, a participante foi crucificada por "supostamente" ter feito sexo oral dentro da casa, como se isso fosse o fim dos tempos, nunca tinha lido tantos palavrões direcionados à uma só pessoa, enriqueci meu vocabulário ofensivo em 99% por uma modalidade de sexo comum até entre nossos pais.

Em outra situação, a Tessália diz que a Fernanda é "tosca" dançando, o que não é mentira, mas essa manifestação foi amplificada 10x, que monstra ela é, disse tosca na tv, vamos correr atrás dela com tochas. É assim que notamos o falso moralismo no país que se diz livre de repressões, ah, vão à merda, não entendo a cabeça desse povo tupiniquim. O que isso quer dizer? na internet eu posso tudo, na televisão não posso nada? Quem nunca chamou aquele colega chato da escola de idiota que atire a primeira pedra, quem nunca perdeu o namorado pra uma "vadia, safada dos infernos" que atire mais pedras ainda.

Fica fácil julgar atitudes quando se está longe, as pessoas adoram isso, e daí surge a Bigoduda (Angélica), Tessavaca (não preciso dizer quem é), até para o Bial sobra cascalho, veja só, ele pergunta se o Segio é ativo ou passivo, e no mesmo minuto recebe críticas absurdas no twitter, como se não se falasse coisa pior entre aqueles 140 caracteres obcenos. Manter o controle e não falar besteira entre diversas câmeras por quase três meses é muito dificil, e quem quer saber disso? que se dane, é feio e ponto final. Não, isso não é feio, seria hipocrisia achar isso, algo como um novo estado de espirito do homem tipo: hoje acordei feliz, calmo e hipócrita. Gente, se vamos julgar, tem que ser de maneira adequada, isso serve em todas as situações, se eu posso todo mundo pode, é assim que o mundo gira.

2 comentários:

Erika Pók disse...

Hummm...

Qdo vi o adjetivo atribuído à Angélica lembro-me dos inúmeros que me são atribuídos em sala de aula... mera coincidência???

Zé Ellys disse...

Que nada, mera falta de barbeador na bolsa. kkkkkkkk