Eu me odeio. Eu me odeio com toda a força que eu tenho. Longe de qualquer contradição eu me odeio por me amar, por sempre achar que estou certo, que não cometi um erro, ou vários deles, me odeio por deixar as coisas passarem por mim, por não ter coragem de correr atrás do ônibus quando estou há apenas 10 metros dele, me odeio por não estar nem aí porque "esse sou eu", "esse é o meu jeito", cansei de usar essas justificativas também.
Cansei de ter que mostrar meu lado idealizado para instigar nas pessoas o desejo de me conhecer de verdade, eu não sou os filmes que vejo, muito bons por sinal, não sou as músicas que escuto, não sou os objetos legais que estão no meu quarto, não sou a minha coleção disso ou daquilo, não queria me preocupar em me esforçar para que gostem de mim, mas fiz isso, acabei esquecendo que aqueles que realmente gostam de mim não precisaram desses artifícios inúteis, eles me conheceram e depois conheceram o que me preenche, na simplicidade fiz os melhores e maiores amigos da minha vida.
Não te julgo se me achares forçado, eu posso ter sido em algum momento, não te julgo por achar que eu falo demais, eu sempre falo demais em todos os momentos; tudo na tentativa de mostrar o máximo de coisas possíveis em tempo recorde, mas de que adianta se a essência está sendo suprimida? Não faz sentido.
Sim, eu fui forçado por muito tempo, por quase um ano, fiz isso tão bem que até eu me convenci de que eu não teria do que pedir perdão, acretidei que tudo tinha passado, que tudo estava ótimo, eu forcei serenidade, forcei sorrisos, momentos, agressividade, eu fui uma farsa, e é assim que alguns me conhecem, como posso pedir que agora vejam o meu lado que realmente importa?
Sou uma boa pessoa, eu sei, e quero que isso seja o necessário a partir de agora. Vou tentar viver das consequencias disso, como antigamente, quando um sorriso e um bom dia eram suficientes, quero me culpar mais para ver que eu posso sim estar errado, que eu dei motivos ou que os deixei de dar, quero me perdoar por minhas falhas porque fui humano o suficiente para reconhecê-las, quero que você me compreenda, me entenda, me aceite.
Cansei de ter que mostrar meu lado idealizado para instigar nas pessoas o desejo de me conhecer de verdade, eu não sou os filmes que vejo, muito bons por sinal, não sou as músicas que escuto, não sou os objetos legais que estão no meu quarto, não sou a minha coleção disso ou daquilo, não queria me preocupar em me esforçar para que gostem de mim, mas fiz isso, acabei esquecendo que aqueles que realmente gostam de mim não precisaram desses artifícios inúteis, eles me conheceram e depois conheceram o que me preenche, na simplicidade fiz os melhores e maiores amigos da minha vida.
Não te julgo se me achares forçado, eu posso ter sido em algum momento, não te julgo por achar que eu falo demais, eu sempre falo demais em todos os momentos; tudo na tentativa de mostrar o máximo de coisas possíveis em tempo recorde, mas de que adianta se a essência está sendo suprimida? Não faz sentido.
Sim, eu fui forçado por muito tempo, por quase um ano, fiz isso tão bem que até eu me convenci de que eu não teria do que pedir perdão, acretidei que tudo tinha passado, que tudo estava ótimo, eu forcei serenidade, forcei sorrisos, momentos, agressividade, eu fui uma farsa, e é assim que alguns me conhecem, como posso pedir que agora vejam o meu lado que realmente importa?
Sou uma boa pessoa, eu sei, e quero que isso seja o necessário a partir de agora. Vou tentar viver das consequencias disso, como antigamente, quando um sorriso e um bom dia eram suficientes, quero me culpar mais para ver que eu posso sim estar errado, que eu dei motivos ou que os deixei de dar, quero me perdoar por minhas falhas porque fui humano o suficiente para reconhecê-las, quero que você me compreenda, me entenda, me aceite.