Pensou?
Que pena, ele não vai servir pra nada.
É assim que eu concluo a brincadeira do "pensa num número", sabe, aquela em que você tem que pensar em um número qualquer, dividir por sei lá quanto, somar, traçar uma reta no infinito e no final conseguem dizer exatamente que número você pensou, trata-se de uma equação viciada bem simples, e para a felicidade do meu irmão eu sempre me impressiono para fazer o esforço dele valer a pena. Já fui ótimo para brincadeiras e piadas na época da escola, com o tempo parece que perdi a graça e a criatividade, tornei-me um chato, ou apenas perdi a parte da memória onde se encontram essas coisas, e tantos joguinhos, frasezinhas, versinhos, musiquinhas e brincadeiras se foram, contra a minha vontade, por ter que lembrar de outras coisas consideradas mais importantes para a minha faixa de idade. Só agora comecei a resgatar o que foi perdido, mesmo que eu não ponha em prática, terei anotado no meu caderno tudo o que esqueci com facilidade, tudo em prol de um mundo menos chato como eu e mais idiota como meu irmão. Ah! Entre eu, ele e amigos próximos, idiota é a denominação para "bobo afetuoso".
Um comentário:
Queria tanto voltar a ser COMPLETAMENTE IDIOTA!! ( só estes são felizes; é fato!)
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