quinta-feira, 27 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
A vida e um pouco mais
domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Sim, eu gosto
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Jura secreta
Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada que eu quero me suprime
De que por não saber 'Inda não quis
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega
O que me faz infeliz
É o brilho do olhar
Que não sofri
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Nova rotina
segunda-feira, 25 de julho de 2011
O pessimismo ganhou trono
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Passou
domingo, 26 de junho de 2011
Eita, gota.
Preciso de uma faca dessas.
domingo, 12 de junho de 2011
Fase?
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Saudade do futuro
Eu digo que saudade não tem definição. Se saudade fosse apenas o que faz falta, que incompleta, mas não, vai tudo muito mais além, infinitamente além; saudade é aquilo que não sabe se quer doer ou se quer acarinhar. A saudade não se decide, ela resolveu só existir, sem propósito , rumo, eira, beira e estribeira. Às vezes ela é chata, aparece do nada, contestando e contrariando a si mesma, e então ela própria se explica, se dedilha, se soletra. Ela ensina que saudade boa existe do tempo passado, saudade ruim existe do tempo futuro, como se a possibilidade de sentir saudade do futuro fosse válida. Pior que é. Eu sinto. Você com certeza também deve sentir muita saudade de um tempo que jamais veio, essa é a penalidade para aqueles que imaginam demais, que montam, remontam e enfeitam o dia de amanhã. Hoje aos 19 anos, eu digo que sinto muita falta dos meus 30 anos que planejei quando ainda tinha 18, e como tudo muda, nem sei mais se chego aos 25, mas espero. Saudade é melancolia, com ela percebo que o tempo passou, saudade é sinônimo de tempo, saudade é tempo e vice-controvérsia. Ah! Saudade, como é fundamental, nem aqueles que tem tudo o que querem se privam de sentir-te, amar-te e odiar-te, mas eu prefiro te sentir tendo o que eu quero, assim só sentirei saudade do passado, quando eu aproveitava tudo o que tive e jamais do futuro quando peno pelo que antecipadamente deixei de ter.
"Espero que o mundo mude, e que a situação melhore, mas o que eu mais quero é que você entenda, quando digo que ainda que eu não te conheça, apesar de talvez jamais encontrar você, rir com você, chorar com você ou beijar você, eu te amo de todo coração. Eu te amo."
V de Vingança
domingo, 22 de maio de 2011
Um arte que é só minha
Olha, isso não é para qualquer um, é necessário muita competência, é preciso saber mostrar às pessoas que tudo o que você mais deseja é proximidade, é essencial correr atrás delas, fazer questão de sua companhia, mandar inúmeras mensagens de afeto e nelas dizer o quanto você adoraria que vocês estivessem juntos, é obrigatório sempre cumprimentá-las, sorrir para elas, mostrar que você se importa até o fundo da alma e depois de preparar todo esse ritual de humilhação você estará pronto para a melhor das rejeições, não espere receber mais que um "oi" sem vontade ou uma falta de olhar para que você perceba o tamanho da sua insignificância. Telefonema? O que é isso? E sms, você não esperou, esperou? Ah, que pena, a espera será em vão, sempre. Para falar a verdade, aceite que você não existe para determinados alguéns, se existir é apenas como "mais um na multidão", aquele "mais um" a quem não damos bom dia, nem lembramos que existe, que vimos em alguma ocasião, no sinal fechado talvez. Aceite. O segredo desse tipo diferente de artista é a aceitação, deve-se olhar para si e repetir inúmeras vezes: eu não valho a pena, não fazem questão de falar comigo, eu sou um "tanto faz". Agora responda, você inveja meus dotes artísticos? Duvido.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Ela usa meias
Para: Gabriela Moraes, com E.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Encontros e despedidas
Sabe o paradoxo da espera do ônibus? Então... é daquele jeito: quanto mais a gente espera menos teremos que esperar.
Eu já me encontrei muito, meu eu está sempre se topando comigo nos melhores momentos, a cada hora eu sei mais de mim, quem sou, o que quero, aprendi tudo direitinho, agora preciso de mais competência para encontrar outros "eus" que não façam apologia a eu mesmo, falo de encontrar o seu eu, o eu de alguém que não está lendo isso, o eu que vaga por aí, o eu que significa tu. Quero encontrar, preferencialmente, o meu reflexo, que interpretado de maneira correta é o meu inverso, sou eu do avesso, sou eu canhoto. Se existiram desencontros? Inúmeros, eu diria. Um dia a vida acerta e me fará sair de casa na hora certa, me dará um rumo, e pela demora, o que vier será em boa hora e fará toda a diferença.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Humano, demasiado humano
Cansei de ter que mostrar meu lado idealizado para instigar nas pessoas o desejo de me conhecer de verdade, eu não sou os filmes que vejo, muito bons por sinal, não sou as músicas que escuto, não sou os objetos legais que estão no meu quarto, não sou a minha coleção disso ou daquilo, não queria me preocupar em me esforçar para que gostem de mim, mas fiz isso, acabei esquecendo que aqueles que realmente gostam de mim não precisaram desses artifícios inúteis, eles me conheceram e depois conheceram o que me preenche, na simplicidade fiz os melhores e maiores amigos da minha vida.
Não te julgo se me achares forçado, eu posso ter sido em algum momento, não te julgo por achar que eu falo demais, eu sempre falo demais em todos os momentos; tudo na tentativa de mostrar o máximo de coisas possíveis em tempo recorde, mas de que adianta se a essência está sendo suprimida? Não faz sentido.
Sim, eu fui forçado por muito tempo, por quase um ano, fiz isso tão bem que até eu me convenci de que eu não teria do que pedir perdão, acretidei que tudo tinha passado, que tudo estava ótimo, eu forcei serenidade, forcei sorrisos, momentos, agressividade, eu fui uma farsa, e é assim que alguns me conhecem, como posso pedir que agora vejam o meu lado que realmente importa?
Sou uma boa pessoa, eu sei, e quero que isso seja o necessário a partir de agora. Vou tentar viver das consequencias disso, como antigamente, quando um sorriso e um bom dia eram suficientes, quero me culpar mais para ver que eu posso sim estar errado, que eu dei motivos ou que os deixei de dar, quero me perdoar por minhas falhas porque fui humano o suficiente para reconhecê-las, quero que você me compreenda, me entenda, me aceite.
sábado, 16 de abril de 2011
Morda-se/me
Morda-se, e prove que existe dor gostosa, e que não fere, e que não arranha, e que não machuca, e que não existe para doer como dor, mas como o prazer ter o controle sobre a própria dor. Morda os lábios quando desejar, morda a língua quando se concentrar, morda as unhas quando se preocupar, morda a mão para se sentir vivo, morda orelhas, queixos, cangotes e bocas. Só não esqueça: morda de leve.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Rapidinhas #13
sábado, 2 de abril de 2011
Meu aniversário
1- 1º de abril, meu aniversário, o dia mais importante do ano para mim;
2- 31 de março, uma grande amiga minha sofre um acidente. Atropelamento.
Vamos unir fato 2 ao fato 1:
1º de abril, o dia começa fofinho, as mensagens brotam no meu celular, as pessoas que se importam comigo e lembraram da data me dão mais um motivo para sorrir, as pessoas que se importam comigo e não lembraram da data são perdoadas, as pessoas que lembraram da data e não se importam comigo são a prova de que devo dar menos importância a elas, embora eu não consiga. Tudo perfeito, exceto pelo fato da minha amiga estar em um hospital.
Nota 1: estamos no dia da mentira;
Nota 2: nem toda mentira tem graça.
O telefone toca e dessa vez para anunciar, não o início de mais um ano de vida mas o início de menos um ano de vida. Em estado de choque, recebo a notícia do falecimento, "ela não resistiu", foi o que me disseram, e ainda em estado de choque ganho força para prosseguir em estado de choque, algo sobe à minha garganta, os olhos umedecem, a boca seca, a dor vem e o mais pesado e dolorido de tudo, meu próximo aniversário seria também o aniversário do falecimento de alguém que gosto. Naquele momento me martirizei por todos os pontos aos quais faltei, queria dizer muito a quem agora não escutaria nada. Doeu. Mais nela do que em mim, muito em mim e menos nela, não sei, mas doeu. Diante desse contraste - felicitações de um lado e consolações do outro - reconheço o quanto amo viver e o quanto isso é divino; viver não é simples, é desafiador, é milagroso. Não me futilize por cobrar parabenizações, não importa em que dia seja, uma semana depois, um mês depois, mas o faça, porque um aniversário é a comemoração de uma vida que se prolonga. Poderia ser eu o atropelado e então agora falecido, e tudo o que ainda tenho pra dizer ou que você ainda tem para me dizer, onde fica? O que me acalmou foi poder ler o relato de quem se importa comigo, me emocionar com isso e saber que pelo menos com uma pessoa eu não teria dívida, porque resolvemos tudo em vida (Leia o relato aqui). Esse relato me deu o extímulo para dizer "poxa, algumas pessoas prestam atenção" e essas com certeza me velariam com sinceridade. Agora aos 19 anos, acho que a vida está passando rápido demais, e ela está sendo dura. Ano passado o meu primeiro de abril foi diferente, apaixonado, nesse eu estive mais uma vez sentido apenas o básico: amor ao próximo. Muita coisa ainda tem que acontecer. Minha amiga, com apenas 18 anos e tudo pela frente, agora morta, era o exemplo de que não devo tratar a vida com rancor, era o exemplo de que hoje é o dia de dizer "me perdoa?" ou também um "sim, eu te perdoo", ela foi o instrumento que o destino usou para servir como moral de uma fábula...
...O telefone toca, eu atendo:
- Sabe a morte dela? Então, fez parte do 1º de abril. Ela está viva. Dolorida, mas viva, vivíssima!
Senti alívio, senti que morrer de mentira é algo que deve acontecer à todos pelo menos uma vez, senti vontade de correr e gritar pra todo mundo com quem tenho dívida que não preciso esperar a morte vir para perceber que coisas devem ser ditas, senti ódio por saber que um filho da puta foi capaz de se aproveitar do dia da mentira para brincar com a vida de alguém dessa forma, senti que estar com 19 anos e poder sentir tanta coisa de uma vez só é tão divino quanto a vida e tudo mais. E assim foi o meu dia.
Feliz aniversário pra mim.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Algo que marca
quinta-feira, 17 de março de 2011
Um olhar, o meu.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Não sei jogar
Pensou?
Que pena, ele não vai servir pra nada.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Aline, o fim mais que previsto, e menos merecido.
No episódio de ontem, dia 3 de março, consegui enfim sentir vontade de aplaudir tudo no final, o roteiro apostou em um musical com clássicos do pop rock brasileiro, e os atores, com toda a eficiência, representaram brilhantemente cada clip; ficou bastante claro que o episódio foi baseado nas músicas, e não o contrário, em um dos trechos a narrativa foi forçada a se encaixar na letra de "De repente, Califórinia", cantada pelo psicólogo da personagem principal. No mais, a sutileza foi marcante, roteiro e música andaram de mãos dadas. Senti orgulho por ter me envolvido tanto, e em algo tão diferente do que se é produzido no Brasil. Mas, como nem tudo são flores, a série foi cancelada, os boatos afirmam que por uma cena de troca de casais em um motel, o famoso "swing". Já não bastasse a não exibição do envolvimento amoroso entre o trio, agora entra a total não exibição de envolvimento amoroso de caráter, a melhor e mais feia palavra entra agora, imoral.
Findaram os motivos para ver televisão quinta à noite, talvez a hipocrisia da Grande Família Casta seja o que eles pensam que o telespectador espera ver, pois é, eles é que pensam, não duvido que daqui há alguns dias acabem expulsando a Fernanda Lima como todo o Amor e Sexo que ela traz, o último suspiro do atual cenário da relação homem, mulher, sexo e excentricidades do mundo moderno. E as novelas onde entram? Essas estão na lista dos "pseudorelacionamentos", nada inovadores, nada atuais, nada de nada.
???
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Eu quis convencer
O bom de tudo o que é feito por fazer é que sempre envolvemos um pouco de invenções para deixar tudo mais mágico, a dramatização em tese, artifício das peças teatrais, essas coisas típicas de uma ficção quase real, é aí que entra a trilha sonora, um pouco de heroismo, amores inocentes juntando mãos, chuvas em momentos oportunos, dias nublados ou nada disso, que se resume em tristeza constante, e independete da maneira como você decora o seu caminho ele não deixa de ser percorrido, porque é sensacional deixar alguma coisa para trás só para poder lembrar dela mais tarde.
"Caminho em frente pra sentir saudade".
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
A história engana.
Analisando a escala de tempo, o nosso cotidiano é reflexo de séculos de mudanças que separam a idade média da idade moderna, aquele que esteve envolvido na culminancia das eras não soube, afinal, no que tudo resultou, assim como não sabemos se o cristianismo está mesmo perpetuado, ou até mesmo o capitalismo, tudo tende a se transformar com o tempo sem provocar grandes prejuízos psicológicos, porque não percebemos, não estaremos vivos para comparar, nem para sofrer por ser de uma época em que tudo era diferente. Não há impacto, isso tudo é idealismo histórico, uma espécie de relevancia que os estudiosos dão aos fatos, como se eles fossem exacerbadamente notáveis no momento em que acontecem, em verdade não há um momento em que tudo se transformou bruscamente, são vários, longos e distribuídos momentos, essa é a prova de que o tempo é a solução, a do tipo que dissolve e não que resolve, para qualquer mudança, e toda e qualquer mudança é uma fração de tudo o que pode acontecer com o tempo, frizando sempre que "não há impacto, não há impacto".
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Eu, na terceira pessoa.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Decisões, eu tomo.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Enfim
(Sugestão de música: "Seu Olhar" por Seu Jorge. Estava ouvindo quando escrevi)
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Físisa aplicada
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Um narciso para Elson Junior
Nessa manhã sou informado que perdemos a nossa flor, tia e também mãe, que lutou durante anos pela própria vida porque sabia que outras dependiam dela, e que embora fossem crescidos, o filho sempre deve ter de garantia um futuro e o marido um presente. O dia está nublado lá fora e eu não estou feliz, porque aquela voz doce nunca se materializará na minha frente para me abraçar e me chamar de "titikinho" novamente, porque terei que me virar sozinho se quiser comer aquele pudim feito de um jeito diferente, e o que aumenta a minha tristeza, e também a da Vanessa, é o fato de não estarmos agora ao lado do nosso Idiota, o "tchau tia" ficará silênciado. A distância é traiçoeira, mas nunca impediu que a nossa amizade se perpetuasse, somos uma família que acaba de perder um membro de extrema importância, e nem um abraço podemos dar à pessoa que mais sofrerá com essa perda.
A única coisa que posso fazer é expor aqui a letra de uma música, a qual um dia em uma conversa com a tia Rê, eu disse que entoaria a minha ida desse mundo, ela amou a ideia e disse que a minha criatividade rodeava até a minha morte:
Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver não se esqueça de mim"
Obrigado por tudo, oh Narciso de valor intríseco.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Algumas respostas dizem tudo
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Abrindo o ano com chave de ouro-verde
Logo pela manhã, um homem de seus quarenta anos bate palmas à frente da minha casa, e eu o atendo gentilmente através da grade de proteção da porta dizendo
- Pois não?!
- Bom-dia. Você sabe me informar onde fica a casa do Padre?
- Ah, sei sim, é essa verde logo à frente.
Ele, faz um breve movimento com a cabeça a procura da casa indicada, mas sem sucesso volta a me chamar
- Rapaz! Qual casa verde?
- Essa aí, bem na sua frente... Na verdade como o senhor está olhando pra cá, ela está bem nas suas costas, mas se o senhor virar ela automaticamente estará na sua frente.
- É que não tem casa verde aqui.
- O senhor não vê? A verde, a única casa verde da rua.
-Não, não vejo, você tem certeza de que o Padre mora aqui?
- Claro que tenho, eu moro aqui, e sei quem mora nessa rua.
- Olha, eu estou meio sem tempo e acho que a casa não é aqui.
-Meu Deeeus! É a verde, super verde, olha direito que não é difícil, verde, verde, verde. Eu disse num tom "levemente" alterado.
Notei o olhar de incredulidade do homem, mas evitei sair para esfregar a cara dele naquela parede verde musgo gritante, tinha muito trabalho no escritório, e me dirigir até o lado de fora seria demorado - a quantidade de cadeados na minha casa é assustadora. Mais alguns minutos parado ao meu portão e em silêncio, ele entra no carro e parte, obviamente incompreendido, deveria ser daltônico ou algo do tipo, coitado. Horas mais tarde, ganho alguns afazeres que permitem a minha saida de casa, e ao cruzar o portão que dá acesso à rua dou de cara com a casa mais Rosa que eu já vi em toda minha vida - com ênfase em toda a minha vida- não só rosa, mas um rosa que diz "Oi, eu não sou Verde seu imbecil", foi um choque, juro pela sua mãe mortinha que bem cedinho quando fui à padaria a casa ainda era verde - caralho! Odeio estar errado -, jamais imaginei que em uma manhã o bendito padre fosse capaz de mandar pintarem a casa. Eu ri. Ri do pobre homem achando que eu estava tirando com a cara dele, ri da minha certeza assassina da cor daquela casa, ri da decepção do homem ao não encontrar a casa, ri da quantidade de palavrões que tive vontade de dizer àquele, até então, dautônico ou quase cego que não sabe o que é uma casa verde, e assim abri o meu ano. Feliz ano novo.